sexta-feira, 25 de abril de 2008

ESTÁGIOS DO TP- PARTE 2

Estágios do Trabalho de Parto


Na maioria das vezes, após a internação, a gestante é submetida a alguns preparos determinados pelo médico.

Primeiro Estágio:

inicia-se com contrações regulares e termina com a dilatação completa do colo uterino. A duração desse primeiro estágio varia muito de mulher para mulher, mas é normal um espaço de 4 a 12 horas para uma mulher que vai dar à luz pela primeira vez, e de 2 a 6 horas para uma mulher que já teve pelo menos um filho antes.Ao iniciar o primeiro estágio, a cabeça do bebê começa a descer e o colo do útero a dilatar-se.
As fortes contrações do útero dilatam o colo gradualmente e as membranas se rompem. Ao terminar primeiro estágio, o colo do útero apresenta sua dilatação máxima: 10 cm ou 5 dedos.

Segundo Estágio:

começa quando o colo uterino atinge sua dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê. Nesta fase, você sentirá uma sensação de pressão sobre a região perineal.As contrações uterinas, conjugadas ao esforço da mãe, empurram o bebê para a vagina. A cabeça do recém-nascido é alongada porque para passar pelo colo do útero e pela vagina, ela vai sendo espremida e moldada da melhor maneira possível.
Isso só acontece porque na hora do nascimento, os ossos do crânio do bebê ainda não se soldaram uns aos outros.
Esse formato pontudo desaparece rapidamente.Esse segundo estágio não costuma demorar mais que 2 horas. Em geral é bem mais curto, principalmente depois do primeiro filho. A parte mais demorada é a passagem da cabeça do bebê, pois o resto do corpo sai em menos de um minuto.


Terceiro Estágio:

começa imediatamente após o nascimento da criança e termina com o desprendimento da placenta da parte uterina, que é expelida pela vagina. Isso ocorre de 3 a 5 minutos após o parto.

Indução:

chama-se indução o procedimento pelo qual se inicia, através de medicamentos, o trabalho de parto. Esse procedimento somente é indicado pelo médico após avaliação.


Condução do Trabalho de Parto:

é o mesmo processo da indução usado pelo médico, quando o trabalho de parto se prolongou demasiadamente, sem que o bebê tenha descido pelo canal de parto.
Esse procedimento é realizado em determinadas circunstâncias como: quando as contrações permanecem distanciadas ou tenham cessado totalmente; quando a bolsa já se rompeu e o trabalho de parto não tenha começado espontaneamente. Nesses casos, é utilizado um medicamento que estimula ou faz com que as contrações se regularizem (soro).


Tipos de Parto

Parto Normal:


a expulsão do bebê ocorre somente com a pressão que as paredes do útero exercem sobre o mesmo. Normalmente, em um parto normal, é realizada a episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.(mas isso é contra as determinações da OMS)
A sutura é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias. Na maior parte dos casos, é necessário dar alguma anestesia para diminuir as dores e garantir a segurança da mãe e do bebê.

Parto Fórceps:

parto via vaginal no qual se utiliza um instrumento cirúrgico semelhante a uma colher, que é colocado nos lados da cabeça do bebê para ajudar o obstetra a retirá-lo do canal de parto.


Aparelho Vácuo-Extrator:

o vácuo-extrator funciona como um aspirador de pó em miniatura e pode ser usado sem uma episiotomia. A ventosa é colocada na cabeça do bebê e ele é sugado para fora a cada contração. Isso produz uma saliência na cabeça do bebê como se fosse um galo, que desaparece alguns dias após o nascimento.


Parto Cesárea:

é a retirada cirúrgica do bebê. Esse procedimento é realizado quando mãe ou bebê apresentam algumas situações específicas, tais como: eliminação de fezes (mecônio) pelo bebê, dentro da bolsa; alteração do batimento cardíaco do bebê; problemas com o funcionamento ou posicionamento da placenta; eclampsia ( hipertensão materna grave); infecção ativa de herpes genital; bebê muito grande em proporção à bacia materna; posicionamento incorreto do bebê; gestação múltipla.

Tipos de Anestesia

Bloqueio Perineal ou Anestesia Local:

realizada apenas na área da episiotomia.


Bloqueio Espinhal: Raqui e Peridural:

A Raqui promove o bloqueio sensitivo e motor, ou seja, a paciente deixa de sentir e movimentar as pernas e o baixo ventre. Esse tipo de anestesia proporciona um relaxamento maior da região pélvica e sua instalação é mais rápida.

A Peridural promove apenas o bloqueio sensitivo, ou seja, a paciente deixa apenas de sentir, permanecendo a movimentação; eliminando a dor, mas não interferindo nas contrações uterinas.

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